Testes de Imprensa

Um dos combatentes habituais nas batalhas do Estado da Arte, a Inforlandia, apresentou este mês, e pela primeira vez, um PC baseado num processador Pentium 4, o que assinala uma tendência irreversível por parte de quem pretende o máximo de desempenho sem olhar ao preço.

O INSys Pro3D que testámos este mês foi montado numa caixa idêntica à da máquina que testámos em Abril - um chassis para servidores, com ampto espaço de expansão e boa ventilação, o que é crucial numa máquina com um processador a 2,4 GHz e uma placa gráfica baseada no chipset GeForce 4 Ti 4600. Graficamente, esta máquina representa, de facto, o actual estado da arte da tecnologia.

A Chaintech A-GT61 incluída neste PC é baseada na versão Ti 4600 da GeForce4 –com o GPU a funcionar a 300 MHz e os 128 MB de memória da placa a 650 MHz. Além das saídas habituais nesta geração de produtos (VGA, DVI e S-Video). a placa possui também captura de vídeo. O modelo A-GT61 é a implementação "gold" da GeForce 4 Ti da marca, com dissipadores especialmente concebidos e a inclusão de dois jogos completos: o MDK2 e o Aquanox. Para ligar a esta placa, foi-nos enviado um monitor de cristais líquidos ProView de 17 polegadas e base multimédia.

A imagem é excelente e não se nota o arrastamento visível em modelos de maiores dimensões; só é pena não possuir interface digital DVI, o que o tornaria particularmente adequado a tirar o melhor partido possível da qualidade da GeForce4.

Praticamente todos os restantes componentes da máquina representam o estado da arte do respectivo subsector tecnológico: SoundBlaster Audigy Platinum, colunas Inspire 5.1 5700, conjunto teclado+rato sem fios da logitech, gravador de CD-ROM 24x10x40... Facto positivo é igualmente a inclusão de um gigantesco disco rígido Western Digital de 120Gb e com uma cache de 8Mb, correctamente formatado em NTFS através do windows XP Home Edition em Português.

A máquina apresentou os melhores resultados até hoje medidos pela Mega Score, especialmente uns muito impressionantes 9844 3DMark 2001 SE. Mas...(há sempre um mas, não é?) ficámos com um amargo de boca, uma vez mais devido à (má) opção pela memória DDR RAM em vez de uma mais rápida Rambus. Trata-se de uma alternativa perfeitamente aceitavel em máquinas mais baratas mas sem justificação, neste caso.

Ficamos, entretanto, á espera de um PC com o mesmo nível de desempenho gráfico, mas com memória Rambus e - já agora - com uma das novas versões do pentium 4 com bus externo de 533 MHz.

António Eduardo Marques