Em análise estão duas motherboards da Chaintech artilhadas de extras. Uma delas, a Zenith, inaugura um nova linha de modelos destinados aos power users.
A Chaintech é uma marca ainda relativamente desconhecida do público português - pelo menos, ainda não tem a notoriedade que marcas estabelecidas há mais tempo já alcançaram. No entanto, a empresa está apostada em alterar esta situação, tendo vindo ultimamente a lançar um conjunto de motherboards artilhadas com extras, que apresentam preços bastante competitivos. Em análise estão, precisamente, dois dos mais recentes modelos da empresa: a Apogee 7VJL e a Zenith 7NJS.
Os modelos
A linha Apogee recebeu um novo elemento, a 7VJL Deluxe. Esta motherboard é baseada no chipset KT400 da Via, sendo esta a única diferença em relação ao anterior modelo Apogee 7VJL que já tÃnhamos testado. Assim, continuam a existir os extras que fazem deste modelo uma boa escolha para os power users mais poupados.
0 utilizador encontrará na caixa os cabos IDE e floppy redondos, a C-Box (uma caixa de 3,5 polegadas para colocar na frente do PC, com quatro portas USB 2.0, saÃda para auscultadores e entrada para microfone), bem como o sistema operativo Thiz Linux Desktop e Thiz Office Suit. Destacam-se ainda as seis slots PCI e as quatro slots DDR (que suportam um máximo de 3GB de RAM), som 5.1 on-board e controlador ethernet 10/100.
Todos estes elementos estão bem dispostos na board. As slots de RAM estão a uma distância suficiente da slot AGP, o que significa que não é necessário retirar a placa gráfica antes de poder instalar um módulo de memória. Já a slot AGP sofre do mesmo mal que quase todas as motherboards que temos visto: está tão próxima da primeira slot PCI que a inviabiliza. A nova estrela da Chaintech é, todavia, a linha Zenith, destinada aos power users que pretendem ter um conjunto de extras alargado, sem olhar a preços. O modelo aqui em análise reflecte exactamente esta linha de pensamento.
A Zenith 7NJS é uma motherboard baseada no novo chipset Nforce2 da Nvidia e inclui um conjunto de caracterÃsticas assinalável: dois conectores Serial ATA (o novo canal de comunicações que pretende substituir o IDE; os discos rÃgidos baseados nele devem estar a aparecer a qualquer momento no mercado), duplo canal de memória DDR, RAID, som 5.1, C-Box 2 e três portas firewire. A C-Box 2 é semelhante à anterior C-Box, mas possui ainda uma porta firewire e um painel digital (o DigiDoc) onde são mostradas mensagens de erro que ajudam a avaliar o problema que impede o sistema de arrancar (caso exista algum). Também são fornecidos cabos IDE e FDD redondos, mas maiores (60cm).
Os testes
Nos testes que efectuámos, o Nforce demonstrou providenciar uma maior largura de banda quando a utilizar DDR400, em relação ao Via KT400. Claro que não podÃamos deixar de testar a funcionalidade de duplo canal, para ver até que ponto esta solução providencia uma maior largura de banda.
No entanto, não conseguimos arranjar em tempo útil dois módulos DDR400, pelo que este teste só foi efectuado com DDR333. Mesmo assim, os resultados ficaram muito próximos dos que se obtiveram com DDR400, o que sugere que existe, na realidade, uma melhoria no desempenho. Por outro lado, depois de termos corrido o assistente do Sandra que efectua os benchmarks aos vários componentes de uma só vez, achámos o resultado do disco rÃgido muito baixo no Nforce.
No entanto, após corrermos o benchmark do disco rÃgido isoladamente, o Sandra devolveu-nos um resultado de mais de 27.000 pontos, o que o coloca a par do KT400.
Márcio Florindo